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Sierra Nevada ultrapassa os 112 quilómetros esquiáveis este inverno

Publicada: 8 de nov de 2023

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A Sierra Nevada ultrapassará, pela primeira vez na sua história, os 112 quilómetros de pistas marcadas. A melhoria das pistas que tem vindo a ser efectuada desde a primavera passada para poder utilizar o novo teleférico Al Andalus, bem como dois novos teleféricos orientados para a formação para a competição, permitiram a criação de três novas pistas com um pouco mais de 1.000 metros no total.

Prevê-se que a temporada de esqui de inverno comece a 25 de novembro, como preparação para o primeiro grande evento da temporada de esqui, em perfeita sintonia com o feriado em Espanha. Nessa altura, espera-se poder abrir a gôndola de Al Andalus e, antes do Natal, os dois teleféricos El Puente I e II.

Os dois teleféricos têm o mesmo nome porque seguem um ao outro, de modo que, quando termina um, pode apanhar o outro. Estão situados numa área de esqui já existente e dentro do atual perímetro da estância, que passará a estar orientada para esquiadores profissionais ou clubes de esqui que queiram treinar com maior conforto e segurança para os restantes utilizadores, embora também possa ser utilizada por outros clientes.

O objetivo é também aliviar a pressão sobre o teleférico de Monachil e, com ele, sobre a zona de Loma de Dílar, onde atualmente se misturam equipas de competição andaluzas e esquiadores turistas, causando problemas de tráfego e, em última análise, de segurança.

Com a deslocação dos atletas para a zona de El Puente, será criado um estádio de competição, adequado para o treino de alto rendimento e para a realização de eventos oficiais. O desenvolvimento desta nova área permitirá a criação de 3 novas pistas e cerca de 1000 metros de pistas de esqui adicionais, o que permitirá que a Sierra Nevada ultrapasse pela primeira vez os 112 quilómetros de terreno esquiável.

Este duplo teleférico e a construção do novo estádio de treino e competição custaram 4,1 milhões de euros, dos quais 2,5 milhões foram pagos pelo Ministério do Turismo e Desporto da Junta de Andaluzia (o restante, 1,6 milhões, foi pago pela Cetursa), que subsidiou o projeto para apoiar os clubes e os 3,3 mil atletas da Federação Andaluza de Desportos de inverno (FADI).